Eu sei que te esforçaste, mas o desejo acabou por te trair.
Denunciaram-te os toques de mãos e de pernas, o caminhar constante na minha direcção, o olhar e finalmente o convite para almoçar. E a sobremesa foi deliciosa.
Regressámos em silêncio depois do café e o nosso espaço estava mergulhado num silencio convidativo. Foste fumar para o pátio das traseiras e eu segui-te. Brincámos, sacudi-te umas moscas em resposta às tuas provocações.
Entrei para a sala contígua ao pátio e por trás dos vidros convidei-te com o olhar. Entraste e empurraste-me na brincadeira. Estava na hora de te pagar o almoço.
Respondi ao teu " mimo " com um valente beijo, daqueles que cortam a respiração e excitam. Primeiro recuaste. Depois voltaste e sussurraste-me ao ouvido que estar com uma mulher comprometida não era bonito.
A minha resposta não se fez esperar: baixei-te as calças e deliciei-me no teu pau duro como ferro, já molhado na ponta. Os teus receios desapareceram nesse momento mas não falaste. A tua cara denunciava a vontade de viver o nosso momento com intensidade e o teu olhar faíscava.
Puxei uma das cadeiras disponíveis e sentei-te, para logo de seguida me sentar em ti. As minhas mamas roçavam o teu peito coberto de pelos, o que ainda me dava mais tesão. A minha cona húmida abrigou-te vezes sem conta. A tua respiração ofegante deixou-me louca. A tua mão, que me acariciava o clítoris enquanto entravas em mim fez-me vir de uma forma violenta.
Beijei-te enquanto me vinha e recebi o teu gemido final na minha boca. O meu corpo estremeceu por dentro e por fora. Deixei-me ficar encostada a ti mais um pouco, enquanto me envolvias nos teus braços, mais uma vez sem dizeres uma palavra.