
O R. merece destaque por me ter levado à certa.
Namorava há já alguns anos com aquele que é hoje meu marido, quando conheci
o R. no trabalho. Surfista, bem parecido e disponível.
Gosto que olhem para mim e quando um homem me interessa mostro-me, sem ser
demasiado óbvia. Não foi preciso muito esforço para o pôr a olhar para mim e
trocarmos uns e-mails que não tratavam de assuntos de trabalho. E o
interesse foi crescendo...
Um dia combinámos encontrar-nos por trás do BIL, no Parque das Nações, e eu
já ía mais que decidida a deixá-lo avançar. Vesti uma saia, só para o caso.
O R. estacionou num dos parques da zona residencial, junto ao rio, sob o
pretexto de não sermos apanhados por alguém conhecido já que ambos tínhamos
compromissos. Concordei. Conversámos sobre coisas banais durante alguns
minutos: trabalho, namoros, estudos e por aí fora. Finalmente decidiu
beijar-me e se o homem sabia beijar! Movimentos certos no compasso certo e
ficámos a saborear o momento durante algum tempo. Um beijo dado com paixão
num local calmo nunca fica por aí e as mãos dele foram procurando locais
mais quentes para estacionar.
Atreveu-se pelos meus seios já eu estava bem quente. Nem pensei resistir...
não conseguia. Avançou com os preliminares e o atrevimento dirigiu-se para
zonas mais baixas. Por esta altura já tinha agarrado no pénis dele para
retribuir o carinho que me era dedicado. Enquanto o acariciava fui alvo de
um trabalho de mãos fantástico e os preliminares deixaram de o ser porque
acabei por atingir o orgasmo rapidamente.
Tinha chegado a hora de lhe proporcionar uns minutos de êxtase, bem
merecidos. Nada melhor do que aquilo a que ordinariamente chamamos broche.
Pus toda a paixão na boca e foi tão simples como saboreá-lo, lambê-lo,
mordê-lo e chupá-lo. Adorei ouvi-lo gemer e foi um óptimo incentivo para
continuar a demanda. Finalmente o suspiros de prazer e pela primeira vez
quis engolir o sémen: ácido e quente, pouco agradável ao gosto, mas ainda
assim bom.
Lembro-me que ele ficou pouco à vontade por ter tido prazer dentro da minha
boca. Para quebrar o gelo perguntei-lhe se queria provar, beijei-o e
perguntei-lhe se era bom. Sorriu e abraçou-me.
Depois de uma hora pediu para me penetrar. Não quis, não sei bem porquê.
Quis saber se íamos ficar juntos e eu disse-lhe que não.
Acabou por me confessar um dia que devido à minha performance não me queria
para um compromisso mais sério, parecia muito experiente e atrevida e para a
vida a dois queria uma mulher mais " pura ". Mas queria voltar a ter-me
muitas vezes. Mais uma vez recusei. Às vezes não entendo os homens.
Esta situação fez com que só permita pôr-me as mãos em cima quem der provas
de o merecer. Até hoje homem nenhum as deu que não seja o meu marido. Tanto
melhor, tenho uma reputação a defender e gostar de sexo não é
definitivamente igual a ser fácil.